Em setembro, o Passo Certo Bilingual School recebeu estudantes e famílias para mais uma edição do InovaMente, evento voltado à pesquisa, ao pensamento investigativo e à criatividade em todos os níveis de ensino. A iniciativa contou com produções inovadoras, como o Projeto IRIS, a Feira do Conhecimento, a Mostra Brasileira de Projetos Educacionais (MOBIPE) e MOBIPE Juniores, a School Fair e a Exposição de Arte, que reforçaram a integração entre diferentes áreas do saber.
Na Educação Infantil, com foco em práticas sustentáveis, os pequenos compartilharam as descobertas realizadas em sala de aula por meio do Projeto IRIS. Os trabalhos reuniram criações desenvolvidas nas aulas de artes visuais.
De acordo com a coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Centro Pedagógico do Colégio Positivo, Hannyni Mesquita, o objetivo foi valorizar os espaços ao ar livre, o contato com os elementos naturais e as experiências reais, que contribuem para que as crianças se percebam como parte da natureza. “A partir desse eixo norteador, cada turma desenvolveu projetos de investigação que nasceram da curiosidade dos pequenos e foram explorados por meio das múltiplas linguagens, sempre sustentados por formação continuada dos professores”, completou.
Para os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Domus Aurea Silva, coordenadora dos Anos Iniciais do CIPP, contou que o evento trouxe a Feira do Conhecimento, a School Fair, a MOBIPE e a MOBIPE Juniores, possibilitando a participação e integração dos alunos em atividades interdisciplinares.
“Os estudantes realizam atividades de pesquisa que desenvolvem a criatividade, as múltiplas linguagens, o fazer artístico, o pensamento crítico, o raciocínio e a autonomia, que ampliam a compreensão sobre os problemas enfrentados na sociedade”, explica. Além disso, ela afirma que, desde cedo, eles aprendem a organizar dados, identificar fontes confiáveis e cumprir prazos, aspectos que representam uma etapa importante de preparação para a vida acadêmica.
A MOBIPE foi o destaque para os alunos dos Anos Finais. A iniciativa se firmou como um espaço em que os estudantes apresentam pesquisas investigativas e documentais em diversas áreas do conhecimento, fortalecendo o protagonismo juvenil.
Segundo Raquel Lucy Boff, coordenadora do Ensino Fundamental dos Anos Finais do (CIPP), na edição deste ano, vários trabalhos apresentados pelos alunos trouxeram como tema a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial. Para a coordenadora, o fortalecimento do hábito de leitura, por meio do Projeto Virando a Página, foi determinante para que vários alunos se dedicassem ao tema em suas pesquisas.
Segundo Lucimeire Fedalto, coordenadora do Ensino Médio do CIPP, a participação no InovaMente contribui de maneira decisiva para o desenvolvimento das competências mais exigidas pela sociedade atual. Os projetos apresentados pelos estudantes integraram ciência, inovação e empreendedorismo, mostrando como a experiência fortalece a preparação dos jovens para desafios acadêmicos e profissionais.
“Além do contato com a linguagem científica, tão necessária para a vivência acadêmica, os estudantes têm a oportunidade de exercitar a administração do tempo e das tarefas, já que o projeto envolve prazos e metas. Pensando em carreiras, vestibulares e escolhas futuras, as habilidades desenvolvidas fazem todo o sentido”, ressaltou Lucimeire.
Outro grande destaque do InovaMente foi a School Fair, que revelou como o Ensino Bilíngue ultrapassa a aquisição de um novo idioma ao ser vivenciado em projetos transformadores e conectados ao currículo internacional. Segundo a gerente de Internacionalização do CIPP, Ana Teixeira, a feira oportunizou às famílias a possibilidade de acompanhar de perto como o inglês é incorporado ao cotidiano escolar e aplicado em pesquisas e apresentações que dialogam com diferentes áreas do conhecimento.
Um exemplo citado por ela é que, na Educação Infantil, os alunos desenvolvem projetos em inglês ao longo do ano, e um deles é selecionado para ser apresentado na mostra. Já nos Anos Iniciais, as produções podem ser apresentadas em português e inglês, o que fortalece a integração entre ciência, arte e internacionalização. “No dia da apresentação, o estudante faz parte delas na língua inglesa, caso os familiares tenham contato com a língua e peçam por isso no dia”, explicou Ana.